10 de Fevereiro
Celebração na Mesopotâmia de Ishtar, a Rainha das Estrelas, a personificação da complexidade feminina. Por meio do processo de assimilação do culto de várias Deusas com características semelhantes, a figura poderosa de Ishtar surgiu da união das lendas e dos atributos de Anahita, Anatu, Anunit, Gumshea, Irnini, Ishara e Inanna. Representada ora como mãe benevolente, virgem guerreira, amante exigente de vários Deuses e mortais, ora como anciã conselheira, invocada nos julgamentos e nas decisões. Ishtar regia a Lua e o Planeta Vênus quando se apresentava como guerreira destemida, na forma de estrela matutina ou a cortesã sedutora, na forma de estrela vespertina. Às vezes, as duas formasse fundiam e delas emergia a "Senhora da vida e da morte".
Comemoração no Marrocos de Aisha Qandisha, equivalente da Deusa Ishtar.
Na Irlanda, homenageava-se Aobh, a Deusa da névoa e da magia, esposa do Deus do mar Llyr, cujo animal sagrado era o cisne.
Antigo festival marcando o início da estação de caça e pesca. Na Zâmbia, os guerreiros da tribo Ngoni celebram N'cwala com danças de guerra, vestindo peles de animais e carregando suas armas. Os melhores dançarinos eram premiados enquanto as mulheres preparavam as comidas e apoiavam os competidores com palmas e gritos.
Nos países escandinavos reverenciava-se a Deusa Vor, que conferia às mulheres o poder da intuição e a capacidade de perceber e compreender os sinais e os sonhos.
Comemoração de uma antiga Deusa galesa Nantosuelta, regente das correntes de água e detentora da cornucópia da abundância. Tome um banho de purificação com a essência do seu signo e conecte-se com as águas límpidas da Deusa, pedindo-lhe que purifique sua aura e lhe traga oportunidades positivas para a sua vida.
Referencias:
FAUR, Mirella. O Anuário da Grande Mãe: Guia prático de rituais para a Deusa. p.66. 2.ed. São Paulo: Alfabeto, 2016.
Comentários
Postar um comentário