Dia dedicado à Deusa greco-romana Maia, regente do fogo e do calor vital, do crescimento das plantas e da sexualidade. Por ser Maia, a rainha das flores, neste dia celebrava-se um festival com oferendas e enfeites de flores nos seus templos. Seu nome significava "Aquela que era a maior" e era associado à palavra latina majus que significava "mais". Era chamada também de Maia Majestas apontando assim para o seu poder; acreditava-se que MaiaMaia tinha sido o nome original de Bona Dea "A Boa Deusa", nome tão sagrado que não podia ser pronunciado em voz alta. MaiaMaia era associada com as Deusas Ops e Cibele e cultuada com seu marido, o Deus do fogo Vulcano, cujo forte calor do verão amadurecia os frutos. Nos mitos mais tardios foi considerada mãe de Hermes e durante suas festas, permita-se certa licenciosidade e liberdade sexual.
Comemoração de Asherah, a Grande Mãe dos semitas, celebrada como a "Árvore da Vida" com oferendas de frutas e fitas amarradas nas árvores. Considerada a própria força da vida, essa Deusa era invocada nos partos e nos plantios. Nos templos, era representada por um pedaço bruto de madeira chamado "asherah", mas nos altares domésticos, estatuetas de argila mostravam-na como uma mulher-árvore, com os pés na terra e de cujo ventre todos os seres nasciam. Seu culto foi perseguido e depois abolido pelos hebreus patriarcais, mas sua força, profundamente enraizada nos corações dos homens, emergiu em outras culturas sob outros nomes, como Ashnan, na Suméria, e Athirat, no Egito.
Os celtas celebravam Creiddylad ou Cordélia, a Deusa do amor, da paixão e das flores de verão. Para conquistá-la, o Deus do ar e o Deus do mundo subterrâneo lutavam entre si.
Comemoração de Tanit, a Deusa cartaginense representada como a regente do Céu. Tanit era representada como uma criatura alada, com o zodíaco envolvendo sua cabeça, usando um vestido coberto de estrelas e segurando nas mãos o Sol e a Lua. Os povos púnicos (cartaginenses) chamavam-na de "Mãe" e acreditavam que tinham vindo de seu reino, o Céu.
Celebração da Deusa finlandesa Rauni, a guardiã do trovão. Sua árvore sagrada era a sorveira, uma árvore mágica nascida de seu amor com o Deus dos relâmpagos, cujas folhas, frutos e galhos eram usados em rituais e encantamentos mágicos.
Fonte:
FAUR, Mirella. O Anuário da Grande Mãe: guia prático de rituais para a Deusa. p.142-143. 2.ed. São Paulo: Alfabeto, 2016.
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