6 de maio
Celebração grega das Horas, Deusas menores da natureza. Na versão mais conhecida eram 3 Horas: Dice, Dike ou Dique, Deusa da justiça humana, enquanto sua mãe Têmis era a Deusa da justiça divina. Eunomia (Disciplina ou Equidade), Deusa das leis. Irene (Pax), personificava a paz e a riqueza, seus símbolos eram: cornucópia, cetro, tocha. Da união com Zéfiro, o vento da primavera, nasceu Carpo, o fruto. Numa versão mais arcaica, as Horas eram descritas como 3 jovens rodeadas de flores, vegetação e símbolos de fertilidade, representando as 3 estações e 4 meses originalmente reconhecidas pelos gregos: Talo (Thallô, "broto") ou Tálate, Deusa da primavera, dos brotos e flores, protetora da juventude. Auxo (crescimento) ou Auxésia, Deusa o verão, também cultuada em Atenas como uma das 2 Cárites. Carpo (fruto), regente do outono, do amadurecimento e da colheita.
Antiga comemoração da Deusa loura irlandesa Inghean Bhuidhe, celebrando o início do verão. Essa Deusa tinha 2 irmãs: Lasair, que regia a primavera, e Latiaran, que anunciava a chegada do outono. Seu culto sobreviveu à era cristã disfarçado no de outras santas, honrando Inghean com rituais e oferendas nas fontes sagradas.
Celebração dos Deuses Fauna e Faunus, aspectos da Deusa Diana, senhora dos animais. Regentes da fertilidade da terra e dos animais, Fauna e Faunus eram os protetores das florestas e dos animais selvagens.
Dia consagrado à Deusa eslava Vila ou Samovila, representando a força da natureza. Como protetora das florestas, dos animais e reguladora das chuvas, Vila aparecia para os caçadores como uma mulher bonita, com longos cabelos louros, asas coloridas e trajes brilhantes. Feroz protetora dos animais e de seus filhotes, ela não hesitava em matar aqueles que caçavam ou maltratavam os animais em seu habitat. Vila podia metamorfosear-se em serpente, cisne, facão, cavalo ou redemoinho, iludindo e desviando os caçadores. Ela também era detentora dos segredos da cura com plantas e ervas. Se alguém queria ser por ela guiada (o), deveria ir bem cedo a uma floresta, fazer um círculo com galhos de bétula, oferecer-lhe uma ferradura e cabelos da crina de uma égua. Imitando o relinchar da égua e batendo com o pé direito sobre a ferradura, o (a) suplicante podia chamar Vila e, quando ela aparecesse, saudá-la como "Grande Irmã" e pedir-lhe a iniciação nos segredos das ervas.
Nos países escandinavos e celtas reverenciavam-se as Deusas Eir, a curadora silenciosa e Airmid, que auxiliavam as benzedeiras, os curadores e xamãs nas curas com ervas, runas, encantamentos e sons mágicos.
Chantico era uma Deusa mesoamericana, protetora da lareira e do lar. Seu nome significava "em casa" e os guerreiros oravam para ela antes dos combates, pedindo-lhe que voltassem para suas casas em segurança. Ela também era padroeira dos ourives e artesãos com metais e pedras. Use neste dia objetos de cobre, prata ou decoradas com ametistas, ágatas ou jade e ore para atrair a energia de Chantico e ampliar a amorosidade e harmonia no convívio com seus familiares. Acenda uma vela no centro de sua casa e invoque Chantico pedindo bênçãos e proteção.
Fontes:
Cultura Pagã. Calendário Politeísta: 06 de maio. Disponível em: https://www.facebook.com/CulturaPagan/photos/a.319313584829940/3131101783651092/ Acesso em: 06/05/2023.
FAUR, Mirella. O Anuário da Grande Mãe: guia prático de rituais para a Deusa. p.147-149. 2.ed. São Paulo: Alfabeto, 2016.
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