11 de maio


No Egito comemorava-se Bast, a Deusa com cara de gato, padroeira da alegria, da dança, da fertilidade e da magia. Os egípcios estimavam muito os gatos, que acompanhavam seus donos mesmo após a morte sendo mumificados. Matar gatos era um crime punido pela condenação dos culpados. Ter gatos ou figuras de gatos em casa e levar consigo um pouco de pelo de gato com a pedra "olho de gato" (uma variedade de crisoberilo) atrai as bênçãos de Bast. Aprenda com as posturas do gato quando brincar, quando dormir ou quando precisar buscar e "caçar" seus objetivos.


Parada dos gatos na Bélgica, homenageando os felinos, animais sagrados do Egito e "parceiros" das bruxas.



Cerimônia da chuva na Guatemala, celebrada com danças de mulheres invocando as chuvas fertilizadoras, segurando moringas cheias de água, batendo tambores e sacudindo chocalhos. Invocava-se a Deusa da chuva Xtoh e a Deusa da terra Xcanil, derramando-se a água de 5 cocos sobre a terra.



Antiga comemoração russa das Russalkas, os espíritos da água, cujas danças noturnas proporcionavam o crescimento e a maturação das plantas. Vestidas com roupagens de folhas verdes e com serpentes nos cabelos, elas traziam a chuva para os campos. No final do verão, as Russalkas recolhiam-se em seus esconderijos no fundo dos rios, onde permaneciam até a primavera seguinte. Acreditava-se que as Russalkas eram os espíritos das virgens afogadas e, para atrair sua boa vontade, lhes eram ofertados pão e sal. Na Romênia, nos períodos de seca, as moças das aldeias se cobriam com folhas e galhos verdes e dançavam nas ruas batia palmas e recitava orações para os espíritos pedindo chuva, enquanto a multidão jogava sobre elas baldes de água, batia palmas e recitava orações para os espíritos da água chamados Paparude. Com a cristianização, as Russalkas foram sincretizadas com o culto de Maria, resultando na figura de Mari-Russalka, protetora da água e dos salgueiros.



Na Austrália, homenageavam-se as irmãs Wawalag, 2 Deusas responsáveis pela fertilidade e procriação, representadas pela chuva e pela força vital das mulheres. Foram elas as responsáveis pela civilização, criaturas da terra e transmitindo aos homens o dom da linguagem.


Os países eslavos celebravam, neste dia, Doda, a Deusa da chuva, e Ved-Ava, ou Azer-Ava, a mãe das águas e da fertilidade.


Fontes:


Cultura Pagã. Calendário Politeísta: 11 de maio. Disponível em: https://www.facebook.com/CulturaPagan/photos/a.319313584829940/3147374238690513/ Acesso em: 11/05/2023.


Cultura Pagã. Calendário Politeísta: 11 de maio. Disponível em: https://www.facebook.com/CulturaPagan/photos/a.319313584829940/4174098512684742/ Acesso em: 11/05/2023.


FAUR, Mirella. O Anuário da Grande Mãe: guia prático de rituais para a Deusa. p.152-153. 2.ed. São Paulo: Alfabeto, 2016.







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