5 de março

Celebração de Ísis, a Deusa egípcia dos mil nomes, Senhora da Lua e Mãe do Sol, Rainha da Terra e das estrelas, doadora da vida e protetora dos mortos. Filha primogênita da Deusa do céu, Nut, irmã e esposa de Osíris, seu dia era comemorado com muita alegria, música e danças.

Em Roma, neste dia, celebrava-se Navigium Isidi, o dia em que a Deusa Ísis abria o mar para a navegação, oferecendo sua bênção aos navegantes. Visualize Ísis como uma linda mulher com longos cabelos negros, pele morena, os olhos brilhando como duas contas de ônix, usando um vestido ricamente bordado com joias de esmeraldas e rubis, a cabeça adornada com uma tiara e nos braços, várias pulseiras de ouro, estendendo suas asas iridescentes sobre você. Sinta-se aceita (o) e amada (o), abra-lhe seu coração em uma prece profunda e sincera, pedindo-lhe que a (o) abençoe e proteja sempre.

Na Austrália, reverenciava-se Julunggul, a Deusa da fertilidade, representada como a serpente do arco-íris e relacionada à água doce ou salgada. Da mesma forma que Oxumaré na África, Julunggul pode se manifestar ora como mulher, ora como homem, ora andrógina.

Celebração, no Haiti, da Deusa Aida Wedo, a Deusa serpente do arco-íris. Ela deslizava sobre a terra prometendo riquezas, manifestando-se na lenda do tesouro enterrado ao pé do arco-íris.

Comemorava-se na antiga Caldeia a Deusa Tashmit, Senhora da sabedoria e da compreensão, que recebia as orações daqueles que queriam aumentar seus conhecimentos. Em vários países, esse dia é dedicado à oração mundial, honrando a sabedoria ancestral e pedindo a harmonia e a paz entre os povos.

Fontes:

Cultura Pagã. Calendário Politeísta: 05 de março. Disponível em: https://www.facebook.com/CulturaPagan/photos/a.319313584829940/3942216195872976/ Acesso em: 05/03/2023.

Cultura Pagã. Calendário Politeísta: 05 de março. Disponível em: https://www.facebook.com/CulturaPagan/photos/a.319313584829940/3942210345873561/ Acesso em: 05/03/2023.

FAUR, Mirella. O Anuário da Grande Mãe: guia prático de rituais para a Deusa. p.88-89. 2.ed. São Paulo: Alfabeto, 2016.