Mabon


Ao contrário do que todos pensam, Mabon não marca o início do outono e, sim, o seu auge. Essa confusão se dá pelos muitos meios de comunicação (jornais, revistas, livros didáticos e etc.) que dizem todos os anos que "entramos em tal estação" quando na verdade já estamos no auge dessa estação. A tão famosa entrada da estação que é divulgada por aí, marca o momento em que a estação em questão é mais presente, estando em maior evidência, ou seja, no auge. O início do outono se deu no Sabá passado, ou seja, em Lammas, quando o verão chegou ao fim e deu lugar ao outono. Mabon marca o meio da estação, ou seja, ou meio do outono, seu ápice. E o outono terminará no próximo Sabá, em Samhain, quando o inverno terá seu início.



A data é móvel, acontece entre os dias 20 e 24 de março no hemisfério sul (entre 20 e 24 de setembro no hemisfério norte, o mesmo ocorrendo na primavera - Ostara) devido a inclinação da Terra em relação ao Sol. Este ano acontecerá no dia 20 de março. Neste dia, o dia e a noite terão igual duração, pois estaremos no auge do equinócio de outono. O Deus está no aspecto ancião, está perdendo suas forças e seu poder, se preparando para a sua morte que acontecerá em Samhain.



Tempo de colheita, em que ocorrem as grandes colheitas. Os dias ficam mais curtos e mais frescos. As folhas e frutas caem, pois estão maduras. Os jardins e parques ficam cobertos de folhas de todo tipo, cores e tamanhos. Momento de agradecer tudo que colhemos neste período e, nos preparamos para o inverno que se aproxima (em Samhain). Os antigos estocavam alimentos para o longo inverno que se aproximava. Embora não tenhamos que estocar alimentos para o inverno, pois não é tão rigoroso assim por aqui, é tempo de pensarmos no amanhã, em tudo que vivemos até aqui, dando uma pausa e fazendo uma avaliação de tudo, nos voltando para dentro de nós mesmos e analisarmos nossas colheitas, o que precisa jogar fora e que já não nos serve, fazendo uma limpeza na nossa casa e na nossa vida, nos preparando para o que virá.



O símbolo deste Sabá é a cornucópia que é um símbolo de abundância e fartura. Ela representa o masculino, o falo e o Deus de Chifres por seu formato fálico; e o seu interior representa o feminino e a Deusa, seu ventre, seu útero. Confeccione sua cornucópia, fazendo uma base e revestindo-a com tecido, folhas secas, palhas secas de milho, corda rústica, papel e etc. A cornucópia pode conter flores, grãos e frutos. Segundo os mitos, foi criada do chifre da cabra que amamentou Zeus.



Além da cornucópia, em seu altar coloque folhas secas, grãos e sementes. As cores para esse Sabá são as cores da estação, as cores maduras como amarelo, marrom, laranja e tons parecidos. As guirlandas podem ser feitas com pinhas, folhas secas, mini-abóboras, espigas de milho, sementes trigo, frutas secas, fitas de juta, galhos secos, palha, ráfia e etc.



Fonte de consulta:

Página do Facebook: Wica Gardneriana - Manifesto Gardneriano;

Imagens extraídas da internet de fontes desconhecidas.

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