1º de março


Dia dedicado à Deusa greco-romana Héstia ou Vesta, a guardiã da chama sagrada e protetora da família e da comunidade. Neste dia, os gregos renovavam em suas lareiras o fogo perpétuo, invocando a proteção de Héstia para seus lares. Aproveite esta data e invoque a bênção de Vesta para seu lar, acendendo uma vela branca e oferecendo à Deusa um pão feito em casa e um pouco de sal em um prato branco virgem. Purifique sua casa queimando um tablete de cânfora, mentalizando a queima das larvas astrais e mentais, e a remoção dos maus fluidos. Reúna seus familiares e, de mãos dadas, orem pedindo harmonia e proteção. Em seguida, compartilhem do pão e do sal, deixando um pouco para ofertar na terra.


Celebração romana Matronália, dedicada à Deusa Juno Lucina, a protetora dos recém-nascidos, das mulheres e da família. 


Comemorava-se a Deusa Bona Dea, padroeira das mulheres e detentora da fertilidade e da sorte. Neste dia, eram feitas oferendas de vinho, uvas e guirlandas de folhas verdes, pedindo as bênçãos de prosperidade das Deusas.



Na Romênia, neste dia, os namorados e amigos se presenteiam com pequenos medalhões ou berloques, presos com uma trança muito fina feita de fios de seda vermelhos e brancos. Antigamente, em vez dos enfeites prontos, as moças teciam minúsculas estrelas de 5 ou de 6 pontas nas mesmas cores, presenteando seus namorados ou maridos. Ninguém sabe ao certo o significado verdadeiro, mas acredita-se que é um sinal da primavera e, possivelmente, uma reminiscência dos antigos ritos de fertilidade: o vermelho do sangue menstrual e o branco do sêmen criando a vida.


Chisungu, ritual de iniciação feminina na Zâmbia. Começam neste dia e duram por algumas semanas as cerimônias de preparação das meninas para a entrada na puberdade. As moças permanecem reclusas, recebendo alimentação especial, os ensinamentos da condição feminina e das tradições dos antepassados. Em certas sociedades matrilineares africanas, ainda se preservam estes antigos ritos de passagem, infelizmente esquecidos e ignorados pelos países tidos como civilizados, porém tão necessários para marcar essa importante transição na vida da menina-moça, e substituídos em alguns países pelas atrozes mutilações genitais femininas.

Fontes:

Cultura Pagã. Calendário Politeísta: 01 de março. Disponível em:  https://www.facebook.com/CulturaPagan/photos/a.319313584829940/3942121975882398/?paipv=0&eav=AfbIJnS8g5lYSripO9yYgTQWoGvPih0HlNSRbOGlNDTOntqPSAS3mjehAcQEC-9gf0s Acesso em: 01/03/2023.

FAUR, Mirella. O Anuário da Grande Mãe: Guia prático de rituais para a Deusa. p.85-86. 2.ed. São Paulo: Alfabeto, 2016.

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