15 de abril
Fordicália, festa romana para Tellus Mater, a Mãe Terra, que se honrava neste dia sacrificando-lhe uma vaca prenha, símbolo da terra fértil que desabrochava na primavera. Após queimar o embrião na fogueira, espalhavam-se suas cinzas nos campos para assegurar assim a fertilidade das colheitas. Tellus Mater era também invocada nos casamentos para abençoar a união com fertilidade e prosperidade. Nos funerais, os mortos eram entregues a ela para descansar em seu ventre à espera do renascimento.
No Japão festeja-se, neste dia, o “Falo de Ferro”, Kanamara Matsuri, um antigo Deus da fertilidade e da reprodução humana, invocado para curar a impotência e a esterilidade masculina.
Na China, antigamente, os casais sem filhos e os homens de mais idade, iam em peregrinação aos templos da Deusa Bixia Yuanjin, a senhora da fertilidade, pedindo suas bênçãos para a continuação de sua linhagem.
Na Nigéria comemorava-se a Deusa Asase Yaa, a anciã da terra que governava a fertilidade, o plantio e a colheita. Ela era representada como o "ventre da terra" que gerava a todos e a quem todos retornavam depois de morrer. Na vida, ela presidia sobre a verdade e as virtudes; após a morte, ela julgava os espíritos e os acolhia para o repouso. Antigamente, na Nigéria, em abril, a cada 2 anos, eram honrados os espíritos dos mortos com um festival especial - Awuru Odo - semelhante a uma grande e estendida seus familiares, porém se não conseguir por estarem longe, faça um altar com fotos deles e coloque na frente das fotografias um pouco de terra fértil, para que a presença ancestral e protetora de Asase Yaa se estenda sobre eles.
Fonte:
FAUR, Mirella. O Anuário da Grande Mãe: guia prático de rituais para a Deusa. p.124-125. 2.ed. São Paulo: Alfabeto, 2016.
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