Samhain

SAMHAIN

Samhain é um Sabbath Maior da Roda do Ano, celebrado na véspera de maio, ou seja, da noite de 30 de abril para a madrugada de 1º de maio no Hemisfério Sul (e na véspera de novembro, ou seja, da noite de 31 de outubro para a madrugada de 1º de novembro no Hemisfério Norte). É o Sabá oposto e complementar à Beltane, sendo um dos 4 grandes Sabás, um Festival do Fogo, no qual as fogueiras e tochas são acesas para que haja estímulo e encorajamento para retorno do Sol. Bem diferente do que se diz por aí, Samhain não é o auge do outono e sim, o fim dele e início do inverno. 

É a 3ª e última colheita, sendo o momento de colher o que restou antes que apodreça nos campos, sacrificar os animais (já que não terão condições de sobreviver ao inverno) para poder estocar carne para o período difícil que se aproxima. Diferente do que as pessoas pensam que isso só se dava no passado, ainda tem gente que cultiva a terra e cria animais para viver apenas disso. Também pode ser chamado de Festival das Maçãs, um dos símbolos deste Sabá pelo fato das maçãs serem frutas características dessa época, sendo muito resistentes ao frio, colhidas no fim do outono e início do inverno (tal como o período em que estamos). 

O véu que separa o mundo dos vivos e dos mortos é tênue, permitindo a passagem de um mundo para outro (os mortos podem se comunicar com os vivos). É o momento de celebrar e honrar nossos ancestrais. É uma época propícia para adivinhações e profecias. 

É a época da morte do Deus Cornífero, na qual ele desce ao Submundo e torna-se o Senhor da Morte e do Mundo Inferior, perdendo suas forças e seu poder, para renascer do ventre da Deusa em Yule.

A Deusa da Lua e das Estrelas torna-se a Senhora dos Infernos.

Na Natureza, o inverno tem início, os dias tornam-se mais curtos e as noites mais longas, a vegetação adormece na esperança de brotar e florescer novamente, os animais se recolhem (hibernam), as sementes se ocultam na terra esperando germinar com a volta do calor e da luz do Sol. É época de reflexão e análise, tempo de escuridão, de marés energéticas em declínio, é a metade decrescente do ano (que teve seu início após Litha, o Solstício de Verão, o dia mais longo do ano), uma época de finalizações e términos.

Símbolos:

Guirlandas que representam o perecimento e o declínio da Natureza, composta de galhos secos, crânios de animais, pequenos ossos, folhas secas, pentagramas feitos com galhos, chifres e etc.

Velas, lamparinas, luminárias e tochas.

Decoração com abóboras (Jack O’Lantern) em caixas de madeira, folhas e galhos secos que dão um ar rústico, cordas, barbantes, espantalhos de palha, maçãs, nozes, castanhas e etc.

Banquete de carne (que representa a caça, a morte e o sacrifício), pão, legumes (vagem), vinho, sangria com maçãs, tortas de maçãs ou de abóboras, compotas e geléias, frutas secas e etc.

Fotos ou objetos de entes queridos já falecidos, bem como suas comidas ou bebidas preferidas, perfumes e etc.

Crânio e ossos cruzados no altar para representar o Deus de Chifres.

Fonte de consulta:

Página do Facebook: Wica Gardneriana - Manifesto Gardneriano;
Imagens extraídas da internet de fontes desconhecidas.